"Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de

casa em que morei , quanto tinha depositado no banco, nem que roupas
vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na
vida de uma criança" Anônimo

domingo, 11 de setembro de 2011

Atividade para Catequese

Nesse mês os cristãos procuram ler e entender melhor o livro da Palavra de Deus. A BÍBLIA

A Bíblia é uma coleção de escritos inspirados por Deus. Ela se divide em Antigo e Novo testamento.
No Antigo Testamento está escrito sobre a criação do mundo: como foram criados a terra, o mar, os animais e os seres humanos. Mostra o amor de Deus por tudo que Ele criou e, em especial por nós, pessoas humanas. Há também a história de um casal, Abraão e sua mulher Sara. Abraão é chamado o patriarca do povo de Deus, pois todos nós, que fazemos parte dessa imensa família do Povo de Deus, somos descendentes de Abraão e Sara.
No Antigo Testamento estão, também, a história de outras pessoas muito importantes, como Moisés, que foi escolhido por Deus para libertar o povo que estava escravo no Egito.
Há, ainda, a história dos profetas, homens que eram usados por Deus para mostrar às pessoas as coisas certas e erradas que elas faziam. Dentre esses profetas está Isaías que escreveu o nascimento de Jesus, muitos anos antes dele nascer.
O Novo Testamento conta a história mais importante de todos os tempos: a Vida de Jesus.
Quatro livros nos falam da vida de Jesus; de seus ensinamentos e milagres. Falam também de sua morte e de sua ressurreição: são os evangelhos que foram escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João. Evangelho significa Boa Nova ou Boa Notícia da Salvação. É a Boa Notícia trazida por Jesus Cristo de que Deus é nosso Pai e nos ama.
Quem acredita nos ensinamentos de Jesus Cristo e vive de acordo com eles é chamado de cristão.

Os cristãos lêem com amor e respeito a Palavra de Deus.

Saudemos Maria neste mês da Bíblia.
Sob o impulso da graça de Deus, ela exerceu um papel especial
e único na história da Salvação.
MARIA NO NOVO TESTAMENTO
Aprofundar e trazer para mais perto de nós a figura de Jesus Cristo implica em conhecer a Mãe dele, Maria.
Poucos conhecem Maria de Nazaré.
A presença dela nestes quase dois mil anos de cristianismo é forte, embora poucas sejam as referências na Sagrada Escritura, especificamente no Novo Testamento.
É preciso também fazer distinção entre Maria dos Evangelhos e Maria das histórias que surgiram em torno dela na tradição religiosa. Seguem alguns relatos:

MATEUS
O evangelista Mateus menciona o nome de Maria só nos dois primeiros capítulos. No capítulo 1, a genealogia de Jesus, o Messias que nasceu de Maria virgem. “A virgem está grávida, dará a luz um filho que será chamado de Emanuel”. No capítulo 2 fala da homenagem dos Magos que entraram na casa e viram o menino com sua mãe Maria...

MARCOS
Sem o Evangelho segundo Marcos, a imagem de Jesus seria mais pobre. Marcos, ao descrever a cena do encontro de Jesus com seus familiares, não menciona o nome de Maria. “Olha, tua mãe e teus irmãos estão aí fora e te procuram”. (3,31-35)

LUCAS
Lucas, no seu Evangelho, não sendo testemunha ocular, inspira-se na tradição dos que assistiram e que estiveram a serviço da palavra da mensagem evangélica.

A exemplo de Mateus, Lucas ocupa os dois primeiros capítulos de seu Evangelho no relato da infância de Jesus. Nestes capítulos ele pode contar com informações orais e documentos já escritos.
No seu Evangelho, no relato da anunciação, menciona o nome de Maria quatro vezes. Também quatro vezes no relato da visita à sua prima Isabel (cap.1).
No relato do nascimento de Jesus, o nome da Maria é mencionado três vezes e, no texto da circuncisão e apresentação, uma vez.
Lucas dedicou a Maria um único momento na vida pública de Jesus e sem lhe mencionar o nome (8,19-21).
Nos Atos dos Apóstolos é citado o nome de Maria com algumas mulheres e os apóstolos reunidos no Cenáculo, em Jerusalém, esperando a vinda do Espírito Santo. (1,12-14)

JOÃO
O Evangelho segundo João, considerado mais uma reflexão teológica do que uma narrativa da vida de Jesus, narrando a festa das Bodas de Caná, faz referência à Mãe de Jesus sem mencionar o seu nome (2,1-5).
Junto à cruz de Jesus estavam sua mãe, duas mulheres e João, o discípulo amado. Nem aqui o evangelista mencionou o nome de Maria, até no próprio ato em que Jesus a ofereceu como mãe ao discípulo amado (19,25-27).

CONCLUSÃO
No Novo Testamento, Maria está presente em três momentos essenciais: na Encarnação, na Páscoa e no Pentecostes.
Lendo o Evangelho, poderemos encontrar razões para afirmar a doutrina da maternidade espiritual de Maria.
O fato de Maria ser a mãe de Jesus Cristo, é a primeira verdade de que provêm todos os outros privilégios marianos.
Como nossa mãe, Maria é evidenciada nos documentos eclesiásticos, sem dúvida, fruto do influxo do Espírito Santo.
Em toda a história da tradição cristã, Maria ocupa um lugar de relevo na pintura oriental e ocidental. Dessa forma, a arte cristã dá testemunho do profundo amor pela Mãe de Deus que ultrapassa a própria expressão teológica.
Os cristãos devem ser como Maria: ouvintes da Palavra de Deus, orantes e oferentes.

Texto de Ir. Alcídio J. Schmitdt

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